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Sindicato vai às ruas e às redes contra demissões no Mercantil do Brasil


Na luta em defesa do emprego, dirigentes realizaram protestos na manhã desta quinta-feira (4) contra a transformação de agências em postos de atendimento e a onda de desligamentos promovida pelo banco, que afeta a categoria e precariza ainda mais o atendimento à população

Para denunciar e reivindicar medidas imediatas do Mercantil do Brasil em relação à onda de demissões e reestruturações deflagradas pelo banco, o Sindicato dos Bancários realizou, na manhã desta quinta-feira (4), uma manifestação pública nas intermediações da agência localizada na região central de Barretos.

Dirigentes da entidade distribuíram um boletim à população alertando que as medidas nefastas implantadas pelo banco prejudicam não apenas os funcionários, mas também clientes e usuários.

“Em tempos de pandemia, clientes do Mercantil, em sua maioria beneficiários e pensionistas do INSS, vêm sofrendo com atendimento precário, superlotação e filas enormes nas portas e interior das agências”, denunciou o presidente do sindicato, Marcelo Martins.

“Mesmo com esse cenário preocupante, a instituição não titubeou em diminuir ainda mais o quadro de trabalhadores dessas unidades. Isto, consequentemente, gerará um aumento do déficit no atendimento e mais demora e sofrimento, sem contar a possibilidade de aumento dos casos de contágio de Covid-19 entre o grupo de risco, que são os aposentados idosos acima de 60 anos, e dos próprios bancários, que precisam se desdobrar para dar conta da demanda”, acrescentou o diretor do sindicato e bancário do Mercantil, Fábio A. Medeiros.

“Nossa intenção é questionar onde está a responsabilidade social do Mercantil do Brasil, que mostra mais uma vez não ter compromisso nenhum com o bem estar da população e passa por cima do sofrimento e desalento de dezenas de trabalhadores pelo lucro. Para os que permanecem, não existe perspectiva de carreira e nem de melhora nos salários através de ascensão profissional. Os bancários vivem sob pressão e com medo de ser demitido”, ressaltou Marcelo, presidente do sindicato.

“Os funcionários demitidos são profissionais dedicados e merecem ser tratados com dignidade e respeito. Eles podem ser requalificados em outras funções dentro da empresa e assim continuar contribuindo para o crescimento do banco. Não podemos admitir que um banco que obteve um dos maiores lucros de sua história trate as pessoas com tanta desumanidade. Seguiremos na defesa dos direitos de cada bancário e bancária e na luta para que novas demissões não venham a ocorrer”, concluiu Fábio Medeiros.

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