Consultor apresenta situação financeira de Barretos em 2022
![](https://static.wixstatic.com/media/50296f_44b2d3ad90d44e52b8cc3c99502f863b~mv2.jpg/v1/fill/w_144,h_95,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/50296f_44b2d3ad90d44e52b8cc3c99502f863b~mv2.jpg)
Em audiência pública realizada na Câmara na última terça-feira (28), o consultor Gaspar da Costa apresentou aos vereadores e à população a situação financeira do município da Estância Turística de Barretos entre os meses de setembro a dezembro de 2022.
Essa reunião, que tecnicamente é chamada de demonstração das Metas Fiscais, é uma “prestação de contas” de tudo o que a administração municipal de Barretos arrecadou (receitas) e gastou (despesas) no período.
Foram apresentados, em valores e porcentagem, o quanto a prefeitura investiu em cada área do município: Saúde, Educação, Assistência, Água, Folha de Pagamento, Precatórios e outras, bem como informações do SAAEB, Instituto de Previdência do Município de Barretos e Câmara Municipal. Como resumo de 2022, a prefeitura demonstrou em tópicos que:
- A Receita total acumulada cresceu 31%, influenciada pelos recursos vinculados Estadual (54%) e Federal (84%), sobretudo para Saúde;
- A enchente de janeiro/2022 causou muitos estragos na cidade e exigiu despesas extras de investimentos que não estavam planejados para recomposição da infraestrutura e colocar a população em segurança;
- A Despesa total acumulada cresceu 33%, influenciada pelos recursos vinculados Estadual (51%) e Federal (54%), sobretudo para Saúde e pela Folha de Pagamento da Educação (reajuste 33%, ações judiciais);
- Com o reconhecimento da Dívida Previdenciária, a dívida da prefeitura praticamente dobra. Aumentando o esforço fiscal para a manutenção dos encargos da dívida;
- Receita planejada pelo SAAE não se concretizou em 2022, aumentando a dependência com a Prefeitura;
- Déficit entre a Receita e Despesas de Serviços de Manejo e Resíduos Sólidos Urbanos foi de R$ 17,5 milhões e exige recursos extras do tesouro;
- Déficit entre a Receita e Despesas de Serviços de Transporte Coletivo Urbano foi de R$ 2,9 milhões e exige recursos extras do tesouro;
- Déficit entre a receita de fundeb e despesas de folha de pagamento da educação foi de R$ 41,6 milhões e exige recursos extras do tesouro;
A audiência foi conduzida pelo presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Contas da Câmara, Carlão do Basquete e contou com a participação do vereador Raphael Silvério, que também é membro da comissão.
O cidadão Celso Branício (foto), representante da APPP (Associação de Participação Popular na Política), compareceu à Câmara para fazer questionamentos.
Todos os representantes de classes, associações de bairros e cidadãos interessados em participar das discussões puderam participar presencialmente ou enviar perguntas pelos canais oficiais da Câmara.