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Bancários de Barretos e região se mobilizam em defesa do emprego e direitos


Diretores do Sindicato dos Bancários de Barretos e região percorreram na última quarta-feira (28), as agências lotadas na base da entidade para dialogar com os trabalhadores da categoria e a população sobre os problemas causados pelo fechamento de agências e a demissão de bancários e bancárias.

Durante a atividade, que faz parte da campanha lançada pela Contraf-CUT, “Banco Para Todos”, dirigentes distribuíram um InfoPress, denunciando a política de gestão dos bancos, que insistem na redução de custos através dos cortes na folha de pagamento de salários e na redução de estruturas operacionais, e para pressionar as empresas a reverem tais posturas.

Pela manhã, a campanha também interagiu nas redes sociais, através de um tuitaço com a hashtag #BancoParaTodos, cobrando responsabilidade social do sistema financeiro.

“Com o fechamento de agências, os funcionários das unidades que permanecem abertas precisam atender os clientes das antigas agências, que foram fechadas, e ficam sobrecarregados. É preciso que a população saiba que a precariedade dos atendimentos não é culpa dos bancários, e sim dos banqueiros, e que isso tem causado adoecimento e desrespeito aos direitos da categoria. Muitos funcionários também acabam sendo demitidos, ficam sem emprego e sem ter como sustentar suas famílias”, destacou o presidente do Sindicato, Marcelo Martins.

Com os fechamentos de agências, muitos funcionários acabam sendo demitidos. Sem salários, deixam de comprar. Ruim também para o comércio local.

Com a desculpa de que a maioria dos serviços bancários passou a ser realizado por plataformas digitais, os bancos estão fechando agências em todo o país. Somente em 2022, 428 unidades foram fechadas. Atualmente, o Brasil conta com pouco mais de 7 mil agências, o menor número de unidades desde 2007.

Um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que 42% dos municípios brasileiros não possuem nenhuma agência e em 7% dessas cidades não há qualquer tipo de atendimento bancário.

“O acesso a serviços bancários é um direito fundamental. E muitas pessoas ainda não conseguem usar as plataformas digitais. Com poucas agências bancárias, a população tem que enfrentar longas filas nas unidades que permanecem abertas para atender os clientes de todas as outras que foram fechadas ou precisa fazer longos deslocamentos até a unidade mais próxima, muitas vezes em outra cidade. É inadmissível que os bancos, que lucram absurdamente com juros e tarifas abusivas, não ofereçam um atendimento de qualidade. Essas instituições precisam cumprir seu papel social!”, concluiu o diretor do sindicato, Marco Antônio Pereira.

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